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Música 5

XUC XUC, CABOCLO DO MATO

 

XUC XUC e Caboclo do Mato (Transmitida por Antônio Pedro, registrada por Alexandre Anselmo)

 

Fusão de cantos indígenas do povo Shanenawa e Huni Kuin do Acre com as melodias dos bailes dos seringueiros.  Ritmicamente traz influência da linguagem encontrada na música selvática peruana.

 

Antônio Pedro, classificava esse canto e outros, de diversões, onde parte do repertório dele tinha permissão espiritual para ser executado publicamente, seja nas festas dos seringais, na experiência urbana, ou em shows.

 

A canção faz parte das práticas musicais e espiritualidades étnicas nos “Enverseios” de mestre  Antônio Pedro. Nesses enverseios a estrutura dos versos é composta por partes fixas e outras passíveis de seres “enverseadas” de acordo com o “porre” do cipó, quando entidades indígenas locais, dentro do contexto da ayhyasca, trazem fatos ocorridos com eles.”

 

A festa e a dança eram os principais eventos culturais dos seringais, onde se convergiam diversas dinâmicas entre povos que vieram de muitas regiões do Norte e Nordeste com os povos indígenas locais.

 

FONTE de informações: “Txánas, Baques e Cumbias: Estruturas, trajetórias e permanências musicais indígenas do Acre na Amazônia Sul Ocidental”, ALEXANDRE ANSELMO DOS SANTOS. (MÚSICO E MESTRE EM MUSICOLOGIA PELA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, FUNDADOR DO PROJETO BAQUEMIRIM).

 

Renata Mattar é responsável pela pesquisa de repertório.

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A 1ª edição da Orquestra Brasileira de Cantores Cegos contou com o apoio cultural do Grupo Energisa e o patrocínio da ES Gás com recursos da Lei de Incentivo à Cultura Capixaba LICC. A 2a edição contou com o patrocínio da Rede Itaú, Perfil Alumínio do Brasil e Decolores com recursos da Lei Rouanet.

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